O mercado consumidor é a porta de entrada para o 5G, como indicam os lançamentos já realizados pelo mundo. Velocidades maiores podem ser monetizadas com novos planos e novos serviços, em um potencial mercado global de US$ 1 trilhão. Mas como ressalta o diretor de soluções da Nokia para a América Latina, Wilson Cardoso, muito maior é o potencial das novas verticais.
“Com base nos mercados internacionais, temos visto potencial de novas receitas, mesmo em mercados mais simples, como na banda larga móvel. Mas o grande potencial vem das verticais. E isso precisa começar agora, porque a implementação é muito mais complexa”, afirmou o executivo durante o Workshop 5G no Brasil.
“Não é só rede, mas pessoal de operação, instalação, contato com clientes. É sair do mercado consumidor para o mercado de verticais. Essa transição é mais complexa e vai levar tempo. Estimamos que esse mercado no mundo inteiro seja de US$ 2 trilhões, esse é o potencial que temos que trazer para o mercado brasileiro. E quando mais cedo começar, melhor vamos explorar esse mercado. Se as operadoras não explorarem, outras vão explorar”, insistiu.
Afinal, o investimento no 5G abre novas possibilidades para além do mercado tradicional. “A rede é a mesma. Se usar somente para consumidor, vai ter um grande investimento rentabilizando muito menos. Se usar a rede para consumidores e para um mercado duas vezes maior que o mercado de consumidores, vai rentabilizar a rede melhor e trazer resultados no retorno de investimento.”
Daí a avaliação de que quando antes forem licitadas as frequências do 5G, melhor a preparação para esse novo mercado. “Quanto mais cedo se investir nisso e olhar esse mercado, o retorno de investimento será melhor. E do ponto de vista de espectro que está no edital, possibilita essa evolução. É olhar e começar a atacar essas verticais desde agora. Em tecnologia não falta nada. Em mercado também não. O que falta é começar com o edital e na mudança que precisa ser feita no modo de pensar.”
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“Nas quatro verticais indicadas pelo governo as redes privadas podem ter impacto forte. Por isso a abertura regulatória é muito importante”, defende a gerente da Qualcomm, Milene Pereira.
“A gente não pode perder o bonde da aplicação, como aconteceu com Netflix, Spotify, Google, YouTube. Precisamos participar da cadeia de faturamento”, afirma o consultor de telecom da Claro, Carlos Alberto Camardella.
Por Rogério Borili *
O grande debate é que a inteligência dos robôs precisa ser programada e, embora tecnologias como o machine learning permitam o aprendizado, é preciso que um fato ocorra para que a máquina armazene aquela informação daquela maneira, ou seja, primeiro se paga o preço e depois gerencia os danos.
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