A iniciativa da Apple de oferecer gratuitamente seu serviço de streaming durante um ano para cada cliente que comprar um de seus novos dispositivos pode torná-la brevemente o maior serviço por número de usuários do mundo, ultrapassando a Netflix. Mas isso não significa, pontuam especialistas, que a Apple manterá a liderança.
De acordo com os planos da empresa, qualquer comprador de iPhone, Macbook, iPad ou iPod Touch terá o serviço de streaming Apple TV+ gratuito e será cobrado 5 dólares por mês apenas se decidir manter o serviço após o período de 'degustação', estabelecido em 12 meses.
Projeções do mercado financeiro norte-americano dão conta que a Apple venderá pelo menos 130 milhões de iPhones, fora da China, nos próximos 12 meses, e que no ano passado vendeu mais de 60 milhões de Macbooks e iPads, isso deve permitir que o Apple TV+ supere facilmente os quase 160 milhões de usuários da Netflix.
Mas toda gratuidade tem seu preço. As apostas sobre o futuro do streaming da Apple já estão sendo feitas, uma vez que a empresa terá de investir na produção de novos conteúdos para manter a preferência do consumidor. À Netflix, essa iniciativa custou uma 'queima' de US$ 12 bilhões em 2018. Diante dos números, especialistas financeiros sustentam que os US$ 2 bilhões que a Apple planeja investir ficam muito aquém do necessário para assegurar a base de clientes.
“Acreditamos que é improvável que a vantagem de 10 anos, o tamanho, o fôlego do conteúdo e o engajamento com os clientes da Netflix sejam prejudicados por um serviço de assinatura da Apple com uma catálogo original relativamente pequeno e sem conteúdo na biblioteca”, afirmaram analistas do Credit Suisse.
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“Nas quatro verticais indicadas pelo governo as redes privadas podem ter impacto forte. Por isso a abertura regulatória é muito importante”, defende a gerente da Qualcomm, Milene Pereira.
“Na Coreia, são 3,5 milhões de clientes em seis meses, 1 milhão com serviços de valor adicionado. Em apenas um trimestre as operadoras aumentaram as receitas em 2%”, afirma o diretor de soluções da Huawei, Carlos Roseiro.
Por Rogério Borili *
O grande debate é que a inteligência dos robôs precisa ser programada e, embora tecnologias como o machine learning permitam o aprendizado, é preciso que um fato ocorra para que a máquina armazene aquela informação daquela maneira, ou seja, primeiro se paga o preço e depois gerencia os danos.
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