A Qualcomm aproveitou os debates do Workshop 5G no Brasil para reforçar a potencialidade de a regulação abrir espaço no Brasil para a adoção de redes privadas no 5G. Ao apontar para casos na Alemanha, Holanda e Hong Kong, a desenvolvedora de chips sustenta que há ganhos econômicos inerentes a essas redes.
“Nas quatro verticais indicadas pelo governo, cidades, indústria, saúde e agronegócio, as redes privadas podem ter impacto forte. Por isso a abertura regulatória é muito importante”, defendeu a gerente de relações governamentais da Qualcomm, Milene Pereira.
“Desde questões de coberturas a demandas muito específicas, ou porque as operadoras locais não se interessam nesse modelo de negócio podem levar uma empresa a avaliar essa implementação. Ou porque querem total controle das operações e que nenhum dado saia do ambiente da fábrica, além do controle para aplicações em constante desenvolvimento”, afirmou.
“O Brasil, que tem indústria, tem entretenimento, tem várias frentes que podem se beneficiar com redes privadas. Portanto, se pudermos otimizar isso, haverá beneficio para o país. Na proposta do edital, o conselheiro Vicente Aquino chegou a reduzir a faixa de 26 GHz. Entendemos que isso já é uma avaliação de como pode ser contemplado. A agência querer analisar a implementação de redes privadas é importante e através da consulta pública já podemos contribuir nesse sentido também.”
Segundo a gerente da Qualcomm, “se deixar só com as operadoras, elas podem não ter interesse em implementar rede onde a empresa precisa. Fábricas normalmente ficam isoladas. Mas ela quer avançar e precisa da operadora, precisa do 5G naquela área. A ideia de dar licença já para a indústria, para a vertical, é que ela tenha essa liberdade. Se não for interesse da operadora, vai poder implementar da mesma forma. E a operadora pode fazer a parceria, fornecer expertise.”
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“Nas quatro verticais indicadas pelo governo as redes privadas podem ter impacto forte. Por isso a abertura regulatória é muito importante”, defende a gerente da Qualcomm, Milene Pereira.
“A gente não pode perder o bonde da aplicação, como aconteceu com Netflix, Spotify, Google, YouTube. Precisamos participar da cadeia de faturamento”, afirma o consultor de telecom da Claro, Carlos Alberto Camardella.
Por Rogério Borili *
O grande debate é que a inteligência dos robôs precisa ser programada e, embora tecnologias como o machine learning permitam o aprendizado, é preciso que um fato ocorra para que a máquina armazene aquela informação daquela maneira, ou seja, primeiro se paga o preço e depois gerencia os danos.
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