Depois de R$ 1 bilhão investidos para erguer a fábrica de semicondutores em Ribeirão das Neves, próximo a Belo Horizonte, o empreendimento ainda precisa de outros R$ 200 milhões para entrar em operação. O dinheiro, tudo indica, virá novamente de incentivos públicos, notadamente por meio da Finep. Mas o repasse ainda esbarra na falta de garantias.
Esse foi o tema de uma reunião realizada nesta quarta, 7/3, entre a própria Finep e o BNDES com a Controladoria Geral da União. O encontro se deu expressamente para a busca de soluções para a recomposição das garantias da empresa que nasceu como Six Semicondutores, mas virou Unitec com a ruína do império de Eike Batista e a venda da participação para o grupo argentino Corporación América.
A empresa é privada, mas o capital desde o início foi majoritariamente estatal. O grupo EBX, de Eike Batista, tinha ficado com 33% do negócio, e foi essa a participação vendida ao grupo argentino. Outros 33% (cerca de R$ 245 milhões) são do BNDESpar, mas o banco de fomento viabilizou ainda outros R$ 267 milhões em repasses diretos ou por meio do mineiro BDMG, que ficou com 7% do empreendimento.
Dos R$ 200 milhões que faltam, a Finep liberou cerca de R$ 135 milhões, mas a última parcela estancou pela falta de novas garantias. Um acordo, no entanto, não parece simples. Como reconhecem os envolvidos, as tratativas já se alongam por mais de um ano, mas ainda sem uma saída clara para o repasse da última parcela de investimento da Finep, de R$ 72 milhões.
Impacto faz parte da projeção da fabricante sueca no lucro com royaltes que pode deixar de receber no trimestre. Essa não é a primeira batalha entre as empresas. Em 2012, a Samsung pagou US$ 650 milhões à Ericsson.
Flávio Hott, gerente de produto para Energia da fabricante, disse ainda que smart grids em 4G, e depois no 5G, são investimentos efetivos para melhorar o desempenho operacional das redes.
Presidente da estatal, Daniel Slaviero, prevê também a chegada da compra direta de energia pelo consumidor até por celular, como ocorre na Europa. A partir de 02 de janeiro, começa a instalação dos medidores inteligentes em 450 mil unidades.
A saúde digital aumenta a complexidade dos ambientes internos de TI, observou Marco Aurelio Silva, territory manager da Dynatrace, ao participar do 5X5 TecSummit.