A transformação digital ainda é um desafio para muitas empresas no Brasil e a aplicação estratégica das novas soluções deve acontecer por meio de equipamentos e mão de obra qualificada. Para concretizar seu papel como protagonista no setor de telecomunicações, empresas como a Huawei apoiam programas especiais em conjunto com instituições educacionais. No caso do Brasil, em todo o território nacional. O propósito é desenvolver talentos locais por meio de um projeto abrangente, envolvendo todos os elementos da cadeia produtiva.
Nossa iniciativa busca implementar instrumentos da indústria em instituições de ensino parceiras, com a disponibilização de treinamentos e a instalação de laboratórios high tech. Dessa maneira, conseguimos preparar melhor a geração que entrará no mercado de trabalho nos próximos anos e incentivar a criatividade dos estudantes para arquitetar soluções inteligentes. O contato com o meio universitário também nos traz insights interessantes, com perspectivas diferentes.
O Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel) é uma das universidades beneficiadas pelo investimento da Huawei em educação. A parceria com o Inatel existe há 16 anos e o programa, intitulado Fábrica de Talentos, iniciou suas atividades em Abril de 2017, capacitando 87 participantes com treinamentos teóricos e práticos, sendo que todos os participantes que concluíram o programa foram absorvidos pelos centros de pesquisa ou pela própria Huawei. Em 2018, a Fábrica de Talentos contou com a participação de 135 alunos, dos quais 76 foram aprovados para o programa de estágio remunerado. As edições do 1º semestre de 2019, que aconteceram entre os meses de Maio, Junho e Julho, contaram com a participação de 109 alunos e a previsão é que até o final do ano, cerca de mais 50 alunos sejam treinados. Desde o início do programa, já foram ofertadas 1500 horas de treinamento para desenvolver ainda mais a formação dos alunos do Inatel.
Outro projeto integrante da área de educação da Huawei é o Seeds for the Future, que seleciona alunos de destaque de instituições parceiras para um intercâmbio na China. O objetivo é colocá-los em contato com a cultura chinesa e executivos de alto escalão da empresa para uma troca de experiências e debates sobre o desenvolvimento de novas de tecnologias. A iniciativa, implementada em 2015, já soma mais de 100 participantes no Brasil e capacitou 20 mil estudantes, de 96 países. Esse ano, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Tocantins, Mato Grosso e Paraná foram os estados representados no Programa, com estudantes dos mais variados cursos - desde os tradicionais, como engenharia, às novas profissões, como, por exemplo, Jogos Digitais.
Exemplificando, acho interessante mencionar a história do Moisés Bittencourt, que é estudante do Inatel e foi aprovado no Seeds for the Future após passar por uma avaliação criteriosa. Ele planeja seguir carreira na área de comunicações móveis e criar a própria startup. Moisés reconhece que a oportunidade é uma maneira de conhecer novas soluções em Inteligência Artificial, Internet das Coisas e 5G e se aperfeiçoar profissionalmente.
O ICT Competition é outra iniciativa global da Huawei, um campeonato mundial entre estudantes de mais de 50 países que treinou, em três anos, mais de 70.000 talentos da América Latina. Pela primeira vez, o Brasil também esteve na disputa e agitou as universidades do País. Foram mais de 1.000 inscrições, posicionando o Brasil em quarto lugar em número de inscritos na região. Foram 13 instituições de ensino visitadas pela Huawei em 2018, impactando mais de 3.500 alunos para a importância da formação e o desenvolvimento de ideias e projetos de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).
O setor de TIC se desenvolveu muito rapidamente, com a aplicação de novas soluções, produtos e tecnologias. Hoje, há poucos profissionais no mercado com qualificação para acompanhar a evolução vertiginosa do segmento. Por isso, enxergamos a importância em capacitar a mão de obra, que carece de recursos técnicos e financeiros para avançar. Em um futuro próximo, a demanda por profissionais que atuem no setor será ainda maior com a perspectiva da implementação comercial do 5G.
Os resultados da Fábrica de Talentos, Seeds for the Future e ICT Competition fazem parte da missão da Huawei em ser parceira na transformação digital de seus clientes e parceiros e de estar no Brasil para o Brasil, entendendo suas particularidades e se adaptando a elas para construir um futuro ainda mais conectado.
*Breno Santos é diretor de serviços da Huawei do Brasil
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Pesquisa nacional, realizada pela Assespro-Paraná e pela UFPR, mostra a desigualdade econômica do país. No Nordeste, em Sergipe, a média salarial é de apenas R$ 1.943.00. Em São Paulo, essa média sobe para R$ 6.061,00. Outro ponto preocupante: a diferença salarial entre homens e mulheres segue acima de dois dígitos.
Ainda que a LGPD não exija qualificação específica, o mercado busca profissionais com conhecimento na área. Formação pode custar até R$ 6 mil, observou Mariana Blanes, advogada e sócia do Martinelli Advogados, ao participar do CD em Pauta.
Depois da nota técnica do MPT alertando para o direito à desconexão, Congresso tenta acelerar a votação dos PLs que tratam do tema, entre eles o PL 3915/20. O tema é complexo. IN 65, do governo federal, repassa os custos com tecnologia para os servidores no home office.
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