Pesquisas já conseguem medir na prática a diferença da engenharia de requisitos para os projetos de tecnologia da informação e os impactos diretos na produtividade e nos custos. Como alerta o professor Marcos Kalinowski, do departamento de informática da PUC-RJ, investir na boa definição dos requisitos implica em reduzir os problemas mais frequentes, como retrabalho, prazo e orçamento.
“Verificamos casos concretos de custo adicional de 48% em relação ao inicialmente previsto por procedimentos inadequados na análise de requisitos. É percentual capaz de encerrar um projeto. Temos evidências científicas de que a boa definição de requisitos causa redução de retrabalho e ganho de produtividade”, afirma Kalinowski.
O professor da PUC-RJ coordena um projeto de pesquisa na área de Engenharia de Requisitos que envolve mais de 50 pesquisadores de 20 países. Em sucessivas pesquisas e artigos internacionalmente premiados desde 2016 eles demonstram melhores práticas e também as principais dificuldades. Um primeiro levantamento, com 228 empresas, 74 delas brasileiras, apontou requisitos incompletos ou ocultos, ou subespecificados como as questões mais críticas, refletindo falhas de comunicação entre equipe e cliente ou mesmo internamente.
Mais tarde, uma outra pesquisa, com 400 empresas, apontou para as melhores práticas. Como destaca o professor Kalinowski, os resultados reforçam que a qualidade da engenharia de requisitos é fundamental, mesmo diante da filosofia de desenvolvimento ágil. Daí a importância crescente das empresas a esse profissional específico da engenharia de requisitos.
“Fica claro que o maior retorno de investimento se dá com maiores esforços na definição e revisão de requisitos. Cerca de 70% dos problemas poderiam ser detectados. Mas em muitos casos, ao buscar o desenvolvimento ágil, empresas passam a negligenciar questões que não dizem respeito à funcionalidade em si, como segurança, desempenho, usabilidade, portabilidade”, alerta.
![]() |
... | Versão para impressão: ![]() | |
03/12/2020
Stefanini compra unidades de detecção de fraude online e de software da Diebold Nixdorf no Brasil
23/11/2020
Economia convoca órgãos para fechar compra unificada de sistemas operacionais
17/11/2020
Stone eleva proposta para ficar com Linx e derrotar a rival TOTVS
11/11/2020
Com sete votos contra ICMS no software, STF adia novamente conclusão de julgamento
04/11/2020
Decisão contra ICMS no software é vitória mais importante do setor
04/11/2020
STF forma maioria contra cobrança de ICMS no software
30/10/2020
PGR ignora modelos de software como serviço ao defender incidência de ICMS no STF
30/10/2020
STF começa a julgar incidência de ICMS sobre software
29/10/2020
Stone quer descartar TOTVS; amplia oferta pela Linx e desiste de multa
28/10/2020
Ainda com Windows 7 e demanda de R$ 113 milhões, governo prepara compra de sistema operacional
Por Luis Banhara*
À medida que o conceito de trabalho se descola dos escritórios, mesmo que parcialmente, surgem novos desafios de segurança. A superfície de ataque foi ampliada.
Vice-presidente para setor público na AWS, Teresa Carlson, e Indra Nooyi, membro do board da Amazon e ex-CEO e chairman da PepsiCo, admitiram que a Covid-19 tem provocado crises existenciais em muitas pessoas e que, há, sim, um forte e um injusto desequilíbrio para as mulheres.
Pesquisa nacional, realizada pela Assespro-Paraná e pela UFPR, mostra a desigualdade econômica do país. No Nordeste, em Sergipe, a média salarial é de apenas R$ 1.943.00. Em São Paulo, essa média sobe para R$ 6.061,00. Outro ponto preocupante: a diferença salarial entre homens e mulheres segue acima de dois dígitos.
Ainda que a LGPD não exija qualificação específica, o mercado busca profissionais com conhecimento na área. Formação pode custar até R$ 6 mil, observou Mariana Blanes, advogada e sócia do Martinelli Advogados, ao participar do CD em Pauta.
18/01/2021
18/01/2021
18/01/2021
15/01/2021
14/01/2021
13/01/2021
12/01/2021
11/01/2021
11/01/2021
07/01/2021
10/03/2020
19/02/2020
28/01/2019
14/01/2019