Imagine um local remoto, sem telefone, sem celular, sem internet e, ainda por cima, sem energia elétrica. É em um ambiente assim que a comunicação pode ser essencial para a vida de milhares de pessoas que moram ou trabalham nas chamadas zonas de autosalvamento de barragens. Essa é a missão do SAFAR (Sistema de Alerta Fixo em Área Remota), desenvolvido pela NEGER Telecom para ser integrado aos procedimentos emergenciais de hidrelétricas e mineradoras, na iminência do rompimento de barragens. O sistema emite alertas sonoros e luminosos de alta intensidade para que a população possa abandonar áreas de risco.
"O SAFAR opera de forma totalmente autônoma, com energia solar fotovoltaica e comunicação de dados através de enlaces redundantes via satélite. Seu sistema de comunicação é de alta confiabilidade, pois trabalha com baixo consumo de energia e algoritmos complexos que possibilitam a transmissão dos sinais em condições ambientais severas. Essas características garantem que o acionamento do alerta seja efetivo em qualquer situação", explica o diretor de Engenharia da empresa, Eduardo Neger.
O sistema, testado com sucesso em uma hidrelétrica paulista no ano passado, já está operando comercialmente em usinas hidrelétricas de Minas Gerais. Este ano, o SAFAR recebeu o Prêmio Anuário Tele.Síntese de Inovação em Comunicações, ficando em segundo lugar na categoria "Fornecedores de Softwares e Serviços", por trazer uma inovação que ajudará a evitar tragédias como a de Brumadinho (MG). Em sua oitava edição, a premiação é feita em seis categorias e o critério de classificação do produto ou serviço leva em conta diversos fatores, entre eles o impacto da inovação no mercado brasileiro.
Segurança nos detalhes
Cada estação remota do SAFAR é equipada com dois transmissores satelitais de alta confiabilidade; conjunto de baterias, painel solar e controlador; sirenes e luzes. O acionamento dos alertas, sempre feito pela central de monitoramento da barragem, pode ser operado de forma convencional, por botão, ou à distância, pela internet ou app, de qualquer lugar do mundo.
Por serem autônomas, as estações operam de forma independe umas das outras. Podem ser instaladas em regiões remotas, pois não necessitam de energia elétrica, telefone ou internet para funcionar. "Além disso, o conjunto de baterias é capaz de manter uma estação funcionando por até cinco meses", conta Neger. "Isso inclui horas de alertas sonoros contínuos, cujo nível de som chega a 85 dB nas bordas das áreas de autossalvamento, e sinais luminosos com padrão de balizamento aeronáutico que podem ser vistos em até 1 km de distância", acrescenta.
Os equipamentos do sistema ficam instalados no topo de cada estação, distantes até 15 metros do solo, para garantir que não sejam engolfados pela água ou lama da barragem rompida. O sistema possui ainda sensores que informam sobre qualquer anormalidade nos equipamentos, o que possibilita uma manutenção preventiva. O SAFAR observa ainda as normas da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
O cabo ligará Fortaleza a Sines, em Portugal, anunciou o ministro das Comunicações, Fabio Faria. A obra será feita pela EllaLink, que promete uma estrutura capaz de proporcionar um tráfego de dados a 72 Terabits por segundo (Tbps) e latência de 60 milissegundos. Serão lançados 6 mil quilômetros de cabos submarinos.
Como destaca o professor Silvio Meira, no Brasil onde a desigualdade aumenta, “a gente vai ter que ser muito competente para desenhar serviços que possam ser usados realmente por todo mundo e não só por quem tem acesso à conectividade".
Texto permite uso dos recursos, cerca de R$ 1 bilhão por ano, por serviços no regime privado, como a oferta de banda larga. Mas como ressaltado na votação, como não é impositivo, haverá conflito com a PEC dos Fundos.
Levantamento mostra o País em 42º entre 50 pesquisados e avalia nível de conhecimento atual sobre risco cibernético e a relevância das iniciativas para promover educação e treinamento.
Nova pesquisa TIC Covid, do Cetic.br, reforça que a alternativa do home office se deu predominantemente entre os mais ricos e escolarizado. Apenas 20% dos patrões ofereceram aplicações de segurança.
Estudo mostra que na região, 77 milhões de pessoas não tem acesso à internet. No Brasil, que puxa os índices agregados para cima, diferença é gritante entre grandes e pequenas propriedades. Levantamento mostra que 244 milhões de pessoas na AL não têm acesso à Internet.