Os fornecedores Positivo e Smartmatic do Brasil, em consórcio com a Diebold, ganharam oito dias do Tribunal Superior Eleitoral para adequarem as suas urnas eletrônicas para a nova licitação a ser feita pelo Tribunal para a aquisição de 60 mil equipamentos para as eleições municipais de outubro. O TSE admite que o prazo é 'bastante apertado', mas decidiu tentar 'salvar' a concorrência, uma vez que é preciso substituir as urnas fabricadas entre 2006 e 2008, defasadas tecnologicamente e ainda em uso no País.
Em dezembro, as fabricantes foram desqualificadas, mas, agora, vão poder reapresentar seus projetos dentro dos padrões legais exigidos pelo certame. O TSE possui algo em torno de R$ 60 milhões, bem abaixo do orçamento feito no ano passado, em torno de R$ 700 milhões para a atualização das 180 mil urnas em atividade.
Um ponto também a ser visto pelo TSE é o fato de a segurança das urnas ter sido quebrada em dois dos 13 planos de ataque simulados pelo próprio Tribunal, em dezembro. Os ataques bem sucedidos foram realizados pela equipe de peritos criminais da Polícia Federal, Paulo César Wanner, Ivo Peixinho e Galileu Batista de Sousa. Oficialmente, no entanto, o Tribunal Superior Eleitoral assegurou que o 'sucesso dos ataques não comprometeu o sigilo do voto ou a segurança do processo eleitoral".
Tribunal assumiu o ataque, mas reportou que 'não houve invasão aos sistemas nem às bases de dados, tampouco furto de informações". A Polícia Federal foi acionada.
Primeiro patch tuesday de 2021 corrigiu 83 vulnerabilidades no sistema operacional Windows, Edge, Office, Visual Studio, .Net Core Engine e SQL Server, entre outros. Atenção total ao CVE-2021-1648, um bug no serviço splwow64 do Windows que pode permitir que um invasor eleve seu nível de privilégio.
Questionada pela CVM, a companhia admitiu que houve, sim, vazamento de dados, mas preferiu não confirmar quais foram. Também admitiu que recebeu pedido de resgate dos hackers. Embraer disse ainda que os sistemas de TI já estão reestabelecidos.
Firmado inicialmente em 2018, contrato por inexigibilidade de licitação envolve suporte e assinatura do sistema de continuidade GDPS.