A União Internacional das Telecomunicações divulgou nesta terça, 19/5, a nova versão de seu relatório anual sobre os preços cobrados em serviços de banda larga fixa e móvel ao redor do mundo. A entidade conclui que há uma queda constante nos valores, que caíram quase pela metade entre 2008 e 2019.
No documento, o Brasil aparece bem posicionado, entre as 64 nações que atingiram a meta da UIT de preços para cestas de serviços de conectividade, fixa e móvel, abaixo de 2% da renda per capita. No caso brasileiro, tanto a cesta de serviços móveis como fixos utilizada ficaram em 1,8% e 1,4% da renda per capita, respectivamente. Na média global, o preço cobrado equivale a 3,2% da renda per capita – contra 8,4% em 2013.
“Em média, os preços dos dados móveis e fixos estão caindo ao redor do mundo”, diz a UIT, ao sustentar que “globalmente, os serviços de TIC estão se tornando mais acessíveis” – mas ainda com exceções. Se o Brasil faz parte do grupo de 64 países com preços dentro da meta, a entidade ressalta que há 23 países onde as cestas de serviços mensais custam mais de 20% da renda per capita.
Segundo o relatório, entre 2008 e 2019, o preço mensal de pacotes de entrada de banda larga fixa caíram de US$ 44 para US$ 27, portanto a uma taxa anual composta de -4,4%, enquanto de banda larga móvel recuaram de US$ 21,4 para US$ 11,8, o que representa queda de 5,3% ao ano.
A UIT destaca a concorrência com aplicações via internet. “Plataformas como Facebook, Google, Skype, WeChat, Line, Kakao, LinkedIn e WhatsApp passaram a oferecer uma variedade de serviços de texto, voz e vídeo que competem com os serviços tradicionais de telecomunicações. Isso ajudou a direcionar a queda da telefonia, a estagnação das receitas de voz e o aumento da demanda por dados. Para se manterem lucrativas no novo ambiente de mercado, as operadoras de telecomunicações tiveram que evoluir suas ofertas e estratégias de preço.”
O cabo ligará Fortaleza a Sines, em Portugal, anunciou o ministro das Comunicações, Fabio Faria. A obra será feita pela EllaLink, que promete uma estrutura capaz de proporcionar um tráfego de dados a 72 Terabits por segundo (Tbps) e latência de 60 milissegundos. Serão lançados 6 mil quilômetros de cabos submarinos.
Como destaca o professor Silvio Meira, no Brasil onde a desigualdade aumenta, “a gente vai ter que ser muito competente para desenhar serviços que possam ser usados realmente por todo mundo e não só por quem tem acesso à conectividade".
Texto permite uso dos recursos, cerca de R$ 1 bilhão por ano, por serviços no regime privado, como a oferta de banda larga. Mas como ressaltado na votação, como não é impositivo, haverá conflito com a PEC dos Fundos.
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