Diálogo e participação são as principais vacinas contra as ameaças virtuais envolvendo crianças e adolescentes. Essa foi a tônica do DISI 21, o Dia Internacional de Segurança em Informática promovido pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa.
O debate reuniu a youtuber Nyvi Estephan, a psicopedagoga Érica Alvim, o especialista em tecnologia Fernando Mercês e a especialista em direito digital Adriana Cansian, com o tema ‘Segurança Digital Começa Cedo’. A conversa passou por pontos importantes, como a defesa frente a fraudes e bullying, o tempo diante das telas, ou o comportamento online.
“Mesmo pais que acham que sabem de tecnologia precisam entender que a gente não sabe tudo, e, especialmente, ouvir mais as crianças. Além de buscar fontes com recomendações que ensinem sobre segurança, sobre como usar uma senha. Entender que precisa ter cuidados na hora de criar uma conta para jogar”, destacou Mercês.
A seguir, a íntegra do DISI 21, que neste ano completou a 15ª edição:
"Tem uma série de regras de educação, valores da família, formas de se comportar que não valem só para o jogo, para a rede social, valem para a vida”, diz a professora e psicoterapeuta, Ivelise Fortim.
"Vamos ouvir mais do que falar. Os pais precisam fazer os filhos falarem como atuam na Internet. É uma aprendizagem mútua e necessária", recomenda a analista de segurança Miriam von Zuben.
É imperativo que se trate a Internet como um lugar real e que se responsabilize as pessoas pelos seus atos para evitar os ataques, observou a especialista em comportamento e psicopedagoga Érica Alvim.
"Há milhares de aplicações positivas na Internet. O segredo é educar e conscientizar", sustenta o gerente de segurança do CAIS/RNP, Edilson Lima.
Em sua 15ª edição, o Dia Internacional de Segurança em Informática, promovido pela RNP, discutiu como a prevenção é fundamental em tempos de crianças e adolescentes hiperconectados.
País é o 25º em 32 países analisados em estudo produzido pela Microsoft. Por aqui, 41% acham que ataques e desinformações cresceram com a pandemia, enquanto 26% apontam que atitudes melhoraram.