O DISI 21, o Dia Internacional de Segurança em Informática promovido pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa, debateu na quinta, 11/2, que ‘Segurança Digital Começa Cedo’. O painel discutiu como as famílias podem participar da vida digital dos filhos, ajudando na prevenção a riscos, como invasões ou cyberbullying.
E se é verdade que muitos pais têm dificuldades de entender diferentes aspectos da internet que são naturais para os nativos digitais, o Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil, parte do NIC.br, tem uma série de materiais elaborados para ajudar nesse diálogo.
“O que sabem sobre phishing? O que sabem sobre vírus? Com a experiência das próprias crianças a gente vai tratando do assunto. Às vezes para os pais é um mundo novo. E a gente aprende com eles. A ideia então é produzir materiais que ajudem no diálogo entre pais e filhos”, afirmou a analista de segurança Miriam von Zuben.
“Temos uma linha mais voltada para crianças. A ideia é que os pais possam usar para conversar com as crianças, explicar o que é um antivírus, explicar o que é um spyware, até para aprendizagem mútua. Por meio de caça-palavras, de joguinhos a gente tenta mostrar, de forma lúdica. Assim como temos material para adolescentes e para pais e educadores.”
Os materiais são facilmente acessíveis pelo portal internetsegura.br, e como reforçou a analista de segurança do CERT.br, buscam atender diferentes públicos com diferentes abordagens e linguagens.
“A gente tem uma linha de fascículos, com os assuntos tratados de forma mais direta, sobre boatos, sobre códigos maliciosos, por exemplo. Com eles, slides para os professores ou para quem quiser dar uma palestra sobre o assunto, porque a ideia é ter cada vez mais multiplicadores para distribuir esses materiais.” Assistam a a paticipação da analista de segurança, Miriam Von Zuben no DISI21.
"Tem uma série de regras de educação, valores da família, formas de se comportar que não valem só para o jogo, para a rede social, valem para a vida”, diz a professora e psicoterapeuta, Ivelise Fortim.
"Vamos ouvir mais do que falar. Os pais precisam fazer os filhos falarem como atuam na Internet. É uma aprendizagem mútua e necessária", recomenda a analista de segurança Miriam von Zuben.
É imperativo que se trate a Internet como um lugar real e que se responsabilize as pessoas pelos seus atos para evitar os ataques, observou a especialista em comportamento e psicopedagoga Érica Alvim.
"Há milhares de aplicações positivas na Internet. O segredo é educar e conscientizar", sustenta o gerente de segurança do CAIS/RNP, Edilson Lima.
Em sua 15ª edição, o Dia Internacional de Segurança em Informática, promovido pela RNP, discutiu como a prevenção é fundamental em tempos de crianças e adolescentes hiperconectados.
País é o 25º em 32 países analisados em estudo produzido pela Microsoft. Por aqui, 41% acham que ataques e desinformações cresceram com a pandemia, enquanto 26% apontam que atitudes melhoraram.